Manoel de Oliveira recebeu hoje finalmente (como o próprio referiu) a Palma de Ouro, numa homenagem prestada em Cannes pela carreira cinematográfica.
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"Ao longo de um século eu cresci com o cinema e hoje eu sei que foi o cinema que me fez crescer. Viva o cinema!" - exclamou no Grand Théâtre Lumière, onde foi longamente aplaudido. Recebeu o prémio das mãos de Michel Piccoli, afirmando emocionado: "Esta foi a melhor forma de receber este prémio", sublinhando que não gostaria de ser distinguido em competição com os seus colegas realizadores.
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Na cerimónia desta tarde foram exibidos o filme "Um dia na vida de Manoel de Oliveira", realizado pelo presidente do festival, Gilles Jacob, e a curta-metragem documental do Português "Douro faina fluvial".
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Manoel de Oliveira foi presença em Cannes ao longo dos anos, onde estiveram nomeados para a Palma de Ouro: "Os Canibais" (1988), "O convento" (1995), "A carta" (1999), "Vou para casa" (2001) e "O Princípio da Incerteza" (2002). "Viagem ao Princípio do Mundo" (1997) foi distinguido com o prémio FRIPESCI e com o prémio do júri ecuménico, e "A carta" (1999), recebeu o prémio do júri na edição de 1999.
2 comentários:
Parabens ao "Ti Manel" que bem merece este premio. Pela longevidade, preserverança e dedicação ao cinena, mesmo talvez pouco reconhecido no seu proprio pqís Manoel de Oliveira merece.
Beijos para ti Pearl. Boa semana de trabalho.
Pelo contrário, Jack. Manoel de Oliceira é reconhecidíssimo em Portugal. O que não é sinónimo de que conheçam o trabalho dele. Ou que apreciem.
M. Oliveira "só" faz cinema. Não é pretensão dele educar o país.
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