sexta-feira, 29 de julho de 2011

Excrementos Humanos

«Centenas de habitantes empobrecidos e seropositivos do reino da Suazilândia, sul de África, estão a comer excremento de vaca nas zonas rurais para evitar que a medicação com retrovirais seja efectuada com o estômago vazio.»

Ler Aqui e Aqui e Aqui

Gostava de ter a capacidade de tecer um comentário a esta notícia... lembro apenas que em Setembro de 2010, El rei Mswati III da Suazilândia, e actual monarca, despediu o Ministro da Justiça, depois de o ter apanhado em flagrante delito com a 12ª das suas (do Monarca) 14 mulheres... A "consorte" em questão, de 22 anos... E sinto emergir em mim uma incontrolavel vontade de lhe (ao fofo do Mswati) cantar.... qualquer coisa parecido com isto:




... mas o nível de (in)sanidade mental ainda não me permite dirigir-me a excrementos humanos...

terça-feira, 26 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Somália... um país com gente dentro




Já outras vezes a situação social da Somália motivou aqui alguns posts....

Não consigo ser indiferente. Resta-me a indignação.... Como disse um dia Pierre Bourdieu: «se o mundo social me é suportável, é porque me indigno.»

Ler Aqui, Aqui, Aqui, Aqui e Aqui.

Bom dia...

... que hoje o país está mais Seguro. Aqui

terça-feira, 19 de julho de 2011

O melhor argumento jamais utilizado...

... em defesa de sua honra, sob a acusação de violação....


Dominique Strauss-Khan dixit

sábado, 16 de julho de 2011

A menina da árvore

«Porque é que o mundo inteiro acontecia para fora, enquanto ela só acontecia para dentro?»

You really got a hold on me...

Acabo de vos deixar com a certeza de que nunca mais voltaremos a estar juntos desta forma.

É o fim de um ciclo. Sei o que me espera... mas sei sobretudo que vocês me farão muita falta. Inevitável... Não consegui estar convosco sem que a imagem mental dos momentos que passamos juntos se repetisse.

Como sempre, esta noite foi tão agradável como todas as outras. Não consegui dizer-vos o quanto gosto de vocês. Sussurrei-vos que sentirei a vossa falta... entre promessas de que sim, me farei de penetra para vos visitar, e de que não perderemos os laços... mas todos sabemos que nunca é assim...

É um momento difícil, este... vocês tornaram-se parte do que sou.

Sei que vocês não sabem sequer que este espaço existe, mas ainda assim não resisto a dizer-vos: Gosto muito de vocês. Sentirei muito a vossa falta!


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tudo sobre... Agrado


«Chamam-me Agrado porque toda a minha vida, sempre tentei agradar aos outros. Além de agradável, sou muito autêntica. Vejam que corpo... Feito à medida. Olhos amendoados: 80ml; Nariz: 200ml (...) Seios: dois, porque não sou nenhum monstro. Setenta mil cada, mas já estão amortizados

Continua: «Custa muito ser autêntica, minha senhora. E nestas coisas não devemos economizar, pois é-se mais autêntica quanto mais se parece com o que se sonhou para si mesma.»

Através da personagem de Agrado, transsexual, a actriz Antonia San Juan conduz-nos inevitavelmente à reflexão sobre o que julgamos ser autêntico e a falsidade; a mentira como forma de sobrevivência e a verdade como impossibilidade.

Todos (?) reconhecemos no uso social da mentira uma inevitabilidade... que nos "livra" de compromissos chatos (pessoais ou profissionais). Sim, porque todos mentimos... Talvez pela necessidade, como refere Simone Weil, de construirmos «uma armadura (...) que permite ao inapto que existe em si sobreviver aos acontecimentos que, sem essa armadura, o aniquilariam...» - e assim compreendemos também, a necessidade de tantos outros de fantasiarem acerca duma verdade que de forma mais ou menos consciente, não passa do recalcamento de uma certeza dolorosa.

Afinal, a verdade só nos é conveniente, quando de encontro à realidade que construímos para nós... E nisso, de facto, Agrado não poderia ser mais autêntica.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Postcards From Italy



Eleven

«Como é que eu não hei-de amar as palavras,

Se no vazio da noite

Em que procuro o calor do teu corpo

Em vão,

A película delas solta-se das coisas

Para trazer o teu nome

Assim,

Nuns dedos

Ávidos da tua mão»


J. P. C.

quinta-feira, 7 de julho de 2011