quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

"Algo vai mal no reino da Dinamarca"

Sou, como todos os seres humanos, limitada. Sobretudo, limitada na capacidade de compreensão de alguns fenómenos inter-relacionais.
Sendo certo que é inerente à condição humana a necessidade de se superar, de querer o melhor para si e como tal, de rivalizar com o outro, teimo em não perceber os motivos de quem tendo tudo em comum - e talvez por isso mesmo - teime em querer mais que distinguir-se, "apartar-se", excluir.
Faz-me confusão aquelas pessoas que fazem questão de toldar a sua vida e a daqueles com quem se relacionam como se de uma sociedade secreta se tratasse, onde o outro é inimigo e não existem provas em contrário, se socorrem de estratégias de algibeira para garantir a eficiência dos seus serviços de espionagem e censura, e se comportam como se estivesse acima de qualquer lei e fossem absolutamente insuspeitos. Porque se vêem assim.
Faz-me ainda mais confusão, pelas limitações pessoais que possuo, que algum adulto possa instigar essa postura e esses comportamentos em pessoas em formação sob a ameaça de exclusão ou, pior, que exclua e promova uma caça às bruxas sem precedentes, quando sente a sua autoridade perigar.

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