Não se trata de nenhum tipo de insulto velado a algum amigo distante ou superior hierárquico menos simpático.
Pelo contrário.
Pelo contrário.
Fala-se da comemoração Chinesa da entrada no ano 4704, no dia 18 de Fevereiro.
E enquanto eu ardia em 40 de febre por culpa de uma gripe que este ano me apanhou desprevenida, multidões de pessoas (também no Japão, Coreia e Tailândia), saiam à rua para apreciar o espectáculo pirotécnico que segundo a tradição, é importante para espantar o azar e os maus espíritos.
O porco é um dos 12 animais que compõem o ciclo de 12 anos do zodíaco chinês. Diz-se que aqueles que nascem no ano do suíno são gentis, honestos, trabalhadores, leais e sortudas - motivo pelo qual muitos chineses preferem ter filhos no Ano do Porco.
Bom, se segundo uma estimativa, a China tinha já em 2004, 1 bilhão e 313 milhões de habitantes, com um PIB per capita que se compara a pequenos e pobres países do continente Africano, imginem, daqui a 9 meses, quais as consequências para a taxa de natalidade Chinesa e mundial, se 1/4 dos Chineses decidir, este ano, ter um filho, não obstante as punições a que o Governo sujeita os cidadãos!
Depois da recente visita do Primeiro Ministro Português à China, só agora me começa a fazer sentido a questão da "parceria estratégica" com aquele país. Se as nossas exportações para a China, a 4ª maior economia do mundo, sofreram um aumento de 68% só em 2006, o que faria a comitiva de cerca de 60 empresários que acompanham o Eng. Sócrates, sendo certo que não iriam prestar serviços de apoio pós-venda?
Recrutar mão de obra! Pois claro! Se até os membros recentes da UE como a Roménia e a Bulgária já nos ultrapassam em questõs de desenvolvimento económico e social, em que outro país se poderia conjugar de forma mais concertada a educação para o trabalho e o pauperismo das condições de vida, muito similares, aliás, às que temos por cá?
A população rural Chinesa será o grande projecto do governo. Por esta altura, Salazar, às voltas no caixão questionar-se-á porque não se lembrou ele disto. Teríamos nesta altura um Alentejo povoado, cultivado e produtivo, sem lamentarmos o pós IV quadro comunitário.
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