terça-feira, 18 de junho de 2013

Eras assim na minha memória


Passavas os dias a jogar à bola, arrastando alegria casa adentro, esquecendo-te por vezes de limpar os pés à entrada - o que te valia um merecido ralhete da mãe.
Bebias o leite com chocolate acompanhando as bolachinhas de aveia, e voavas com a mente descobrindo o mundo, a viver aventuras onde és o rei, e és feliz. 
Vejo-te assim hoje, quando sorris, tão despudoradamente pueril e casto. Um miúdo sem idade, que preza a liberdade, que emana vida e ela palpita bestialmente em ti.

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